O que é o Plágio?

Na maioria dos casos, as pessoas têm tendência para levar o plágio com demasiada ligeireza, minimizando a sua importância. Uma perceção comum do plágio é tratar-se de “copiar o trabalho ou aproveitar as ideias originais de outra pessoa”, com termos como “copiar” a fazerem com que a transgressão pareça um pouco menor. De acordo com o dicionário online Merriam-Webster, a palavra “Plagiar” significa o seguinte:


  1. O ato de alguém apresentar como suas as ideias/palavras de outros
  2. Utilizar o trabalho de outros sem a devida citação
  3. Imitar obra alheia de forma fraudulenta
  4. Apresentar o trabalho ou ideias de outrem como algo seu e novo

De acordo com o Dicionário de Inglês Oxford, plágio é “a prática de utilizar o trabalho ou ideias de outrem e transmiti-las como se fossem suas”. Dito isto, podemos seguramente considerar o plágio uma flagrante apropriação de ideias, palavras, ou do trabalho de outros.

Enumeramos em seguida alguns dos principais exemplos de plágio:

  1. A cópia literal de um artigo disponível em formato digital ou impresso.
  2. A utilização, por parte de alguém, do trabalho de outra pessoa, apresentando-o como inteiramente seu.
  3. A entrega ou apresentação de trabalhos realizados por outrem como sendo do próprio, ocultando o verdadeiro autor.
  4. A utilização de ideias, palavras ou trabalhos de outrem sem a devida citação.
  5. O recurso à paráfrase
  6. A não identificação de trechos citados.
  7. A cópia, por alguém, de uma quantidade excessiva de palavras de um trabalho de outra pessoa, alterando o texto para fazer o novo trabalho passar por seu (isto não é considerado plágio se for atribuída a devida citação).

Tipos de Plágio

Existem muitos tipos de plágio, dos quais passamos a citar apenas alguns.

  1. Plágio direto: transcrição literal de um ou mais trechos do trabalho de outrem, sem o uso de citação ou outra forma de identificação do material copiado e de que este pertence ao respetivo autor. O recurso deliberado a esta linha de ação é considerado fraude académica e contrário à ética.
  2. Auto-plágio: ocorre quando alguém entrega um seu trabalho ou mistura de elementos de trabalhos anteriormente realizados sem a devida autorização dos orientadores responsáveis.
  3. Patchwriting: também conhecido com “escrita de retalhos”, ocorre quando alguém utiliza partes copiadas diretamente do trabalho de outra pessoa, sem a devida atribuição, alterando algumas palavras ou estruturas gramaticais no remanescente, para que o resultado pareça original.
  4. Plágio acidental: acontece quando alguém apresenta um trabalho sem citar as suas fontes, ou as cita incorretamente. Poderá suceder em situações de paráfrase involuntária ou de utilização não intencional de frases exatamente idênticas às de alguma fonte preexistente. O plágio acidental é levado tão a sério como qualquer outra forma de plágio.

Poderão Ideias/Palavras ser Roubadas? Uma Perspetiva Legal

Olhando para a questão de um ponto de vista legal, são múltiplas as evidências que suportam a resposta “sim”. A expressão de uma ideia de determinada forma é considerada propriedade intelectual e protegida pelas leis de direitos de autor. De acordo com a legislação dos EUA, infringir estes direitos é um delito grave, passível de acarretar diversos tipos de sanções, entre as quais se conta a compensação financeira ao detentor dos direitos sobre o original. Podemos compreender melhor este conceito se considerarmos as ideias como “produtos originais” criados por alguém.

Consequências do Plágio?

Como o plágio é considerado um delito, jamais poderia trazer consequências positivas para a pessoa/instituição acusada. São sempre de considerar as seguintes possibilidades.

  1. Destruição da reputação do indivíduo acusado
  2. DDestruição da reputação da intuição académica envolvida
  3. Reprovação no trabalho em causa
  4. Notas baixas
  5. Penalizações académicas
  6. Suspensões académicas
  7. Expulsão da universidade
  8. Ações judiciais por violação de direitos de autor
  9. Compensação financeira ao detentor dos direitos do trabalho original

Como evitar o Plágio?

É fácil evitar o plágio e as suas consequências negativas, bastando para tal seguir as seguintes sugestões.

  1. Na maioria dos casos, basta citar as fontes originais. O simples reconhecimento de que determinado material foi recolhido da respetiva fonte é suficiente para que tudo corra com normalidade.
  2. Melhorar a sua compreensão das diferentes formas de citação pode seguramente poupar ao estudante toda uma série de inconvenientes académicos. Também aqui o Plagiarism Checker X tenta ajudar o estudante, ao oferecer um guia com diretrizes sobre citação.
  3. Mesmo que tentemos o nosso melhor, pode acontecer cometermos plágio involuntário. Para salvaguardar esta possibilidade, é aconselhável a utilização de um detector de plágio como o Plagiarism Checker X em todos os trabalhos. Dedique uns momentos a esta verificação e evite grandes inconvenientes.

Existe um grande número de portais académicos onde poderá aprender mais sobre o plágio, as suas diferentes formas, e como evitá-lo.

Referências

Equipa de Avaliação de Integridade Académica. “Definitions of Academic Dishonesty” (Definições de Desonestidade Académica). Sistema de Honra Proposto – Universidade A&M do Texas. Comp. Bill Kibler. Universidade A&M do Texas, 2003 – Definição de “plágio” em inglês